Postado por: Equipe Cia. Encena
Data: 07/10/2025
Oxford Economis
Estudo de Oxford chamado A Contribuição Econômica da Indúsrtia Audiovisual no Brasil em 2024 , onde a nossa iniciativa do projeto Fazendo Meu Primeiro Filme em parceria com a LATC e ACRJ foi citada como ação exemplar.
O projeto Fazendo Meu Primeiro Filme é parte da metodologia do Pontão Encena em uma parceria inédita e excliusiva desde 2024 quando iniciamos nossas atividades juntos.
O audiovisual está dominando cada vez mais todos os setores da economia, tanto no entreternimento, na edução, no marketing e principalemente nas vendas e promoção de qualquer empresa.
"Realizado pela Oxford Economics a pedido da Motion Picture Association (MPA), o levantamento aponta que o setor audiovisual brasileiro gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 70,2 bilhões em 2024. Isso significa que todas as atividades ligadas à produção, distribuição e exibição de conteúdos — como filmes, séries, programas de TV e vídeos sob demanda — movimentaram esse montante na economia nacional. https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/10/05/federacao-do-audiovisual-sera-lancada-no-rio-com-estudo-que-revela-impacto-do-setor-de-r-70-bilhoes-no-pib.ghtml "
Levamos o conhecimento audiovisual para toda a cadeia produtiva, sempre adaptando o conhecimento para a realidade local, raqueamos tudo, amtropofagiamos tudo que for necessário aprender para realizar sonhos e desenvolver territórios e seus cidadãos.
Não há link público para o relatório completo, mas printamos o final da página 27 e início da página 28 onde fala da nossa iniciativa.
Out/2011 – Revitalizing Rio de Janeiro- Page 3 – Articles _ Travel + Leisure
Citação: Página (Ocorrência): 3 (1) – no Parágrafo 2. Matéria sobre o Rio de Janeiro da Revista Travel+Leisure. Matéria Original impressa da edição de Outubro de 2011.
A revista internacional Travel + Leisure destacou o trabalho da Cia Encena / Movimento Enraizados como exemplo de inovação sociocultural e transformação comunitária nas periferias do Rio de Janeiro, reconhecendo sua metodologia que integra arte, educação e tecnologia como instrumentos de cidadania e pertencimento. A reportagem apresentou iniciativas como a biblioteca de rua, o uso do hip hop e do audiovisual como linguagens pedagógicas e a construção de redes solidárias entre favelas, evidenciando o papel do grupo na criação de novos imaginários sobre as comunidades populares. Esse reconhecimento internacional reafirma o Notório Saber da Cia Encena, legitimando sua atuação como referência em educação popular, comunicação comunitária e economia criativa, cuja experiência local reverbera globalmente como um modelo vivo de transformação social e conhecimento compartilhado.
Disponível em:
Pág. 1: https://drive.google.com/open?id=1IMPU_d5Mij1aPyh0kBNrL1qSpE2IGbUK&usp=drive_fs
Pág. 2: https://drive.google.com/open?id=18FapyUHNeIDL8Iru2yZLWlpusGFFbEE0&usp=drive_fs
Pág. 3: https://drive.google.com/open?id=16e8kF9jirUOntCl1M9CZyFFU4YOkVORM&usp=drive_fs
Depoimento de Dumont, presidente da Cia Encena / Movimento Enraizados sobre as dinâmicas sociais na Cidade do Rio Janeiro (pag. 61)
Na revista MOOKlight (2014), distribuída durante o MIPIM — uma das maiores feiras internacionais de urbanismo e investimento — o presidente da Cia Encena e coordenador do Movimento Enraizados, Luiz Carlos Dumont, foi entrevistado na matéria “As 25 Maiores Cidades do Mundo – Rio de Janeiro”. Seu depoimento destacou as contradições da cidade, marcada por sua beleza natural e profunda desigualdade social, e ressaltou como a cultura periférica tem sido um espaço de resistência, criatividade e afirmação cidadã. Representando o Movimento Enraizados, Dumont apresentou a força da produção cultural da Baixada Fluminense como ferramenta de transformação social, mostrando que a arte é capaz de articular conhecimento, identidade e mobilização comunitária. A presença do depoimento nesse contexto internacional reafirma o Notório Saber da Cia Encena como referência em educação popular, economia criativa e inovação social, reconhecida não apenas no Brasil, mas também em circuitos globais de cultura e desenvolvimento urbano.
Disponível em https://drive.google.com/file/d/1804Bz274y7YwzjRKhByC0AnMTsnl7q5-/view?usp=sharing
Ano: 2014
02 Dissertação de Henrique da Silveira (2013)
Disponível em: https://www.bdtd.uerj.br:8443/handle/1/10191
Ano: 2013
Na dissertação de Henrique da Silveira nosso projeto Rede Enraizados é tido como um território de criação e resistência cultural, inspirado pela potência educativa e política do hip hop. Desde o final dos anos 1990, atuamos como uma rede colaborativa que une artistas, produtores, educadores e comunicadores em torno da promoção da arte periférica, da formação cidadã e da valorização do saber popular.
A Rede Enraizados nasce desse movimento, articulando coletivos, produtores culturais e educadores de diversas cidades do Brasil e de outros países, conectados pela internet e pela prática colaborativa. Sua atuação se dá por meio de projetos de formação, produções audiovisuais, rádio web, oficinas e eventos, criando um ecossistema de conhecimento partilhado e transformação social.
A dissertação de Henrique Silveira descreve o projeto Rede Enraizados como um ritornelo territorial, conceito de Deleuze e Guattari, em que a arte e a comunicação produzem novos sentidos e pertencimentos nos territórios da Baixada. Através da música, da palavra e da tecnologia, construindo redes afetivas e políticas que desterritorializam o estigma da periferia e ressignificam o lugar como potência criadora.
Essa trajetória é reconhecida como expressão legítima do Notório Saber da Favela, pois revela que o conhecimento nasce também da experiência cotidiana, das práticas culturais e da autogestão comunitária. A Cia Encena transforma saber empírico em saber compartilhado, um saber que emancipa, comunica e educa.
Matéria sobre a publicação: https://ciaencena.org.br/2024/10/01/o-que-falar-de-nos-na-casa-de-rui-barbosa/
A Cia Encena foi citada no II Seminário Internacional de Políticas Culturais, realizado pela Fundação Casa de Rui Barbosa no artigo de Barbara Peccei Szaniecki e Rociclei da Silva . Graças ao artigo, fomos tema central em uma das mesas do seminário de importância internacional, onde as experiências e reflexões da nossa instituição, situado na periferia da periferia da Cidade do Rio de Janeiro foram apresentadas, destacando as contribuições da organização para o campo das políticas culturais no Brasil.
Inspirado nas teorias de Wersig sobre a informação como conhecimento para a ação, a Rede Enraizados transforma práticas culturais em dinâmicas de aprendizagem, comunicação e mobilização. Seus projetos, oficinas, rádios web, performances, produções audiovisuais e redes colaborativas, revelam um modelo inovador de educação não formal, baseado na partilha do saber e na valorização das experiências vividas nas favelas e periferias.
A arte e a linguagem se afirmam como principais estratégias de informação e comunicação: o rap, o slam, o audiovisual e o teatro são usados para expressar e amplificar as vozes de jovens, mulheres e trabalhadores periféricos. Através da criatividade e da resistência, o movimento consolida-se como um laboratório de inovação social, que produz conhecimento legítimo, reconhecível e aplicável, um verdadeiro território de Notório Saber.
Assim, a Cia Encena reafirma que a cultura é uma forma de produção de conhecimento, e que os saberes da favela são fontes legítimas de ciência, pedagogia e política pública.
04 Artigo de Silva e Albagli (2012)
Disponível em https://revistas.ancib.org/tpbci/article/view/267/267
Ano: 2012
Matéria: Situando a questão: a Rede Enraizados e suas múltiplas práticas de comunicação. Página 138. Autora Dra Ana Lucia Silva Enne
Disponível em: https://lcdumont.wordpress.com/wp-content/uploads/2020/04/narrativas_juvenis_e_espacos_publicos.pdf
Ano: 2014
A dissertação de Rociclei da Silva (2011) propõe uma reflexão pioneira sobre o movimento Hip Hop como um sistema de produção de conhecimento e resistência social, reconhecendo-o como um campo legítimo de formação cidadã e de articulação informacional. O estudo analisa como o Hip Hop — e, em especial, experiências como o Movimento Enraizados / Cia Encena, em Nova Iguaçu — se tornam laboratórios vivos de informação, cultura e cidadania, onde a arte é instrumento de ação política, criação e transformação.
A pesquisa, ancorada nas teorias de Gernot Wersig (informação como “conhecimento para a ação”) e nas filosofias de Espinosa, Deleuze e Negri, compreende o Hip Hop como uma resistência biopolítica contemporânea, que cria novos modos de existir e comunicar nas periferias urbanas. O trabalho de Rociclei demonstra que os grupos culturais não apenas produzem arte, mas também redes de saberes, economias criativas e formas coletivas de organização que desafiam a exclusão social e simbólica.
A dissertação aponta que a informação, a linguagem e a arte são pilares dessa resistência ativa. Através do rap, do grafite, do break, do audiovisual e das oficinas de formação, os jovens criam uma pedagogia comunitária que desperta consciência crítica, autoestima e protagonismo social. Essa dinâmica, identificada como “conhecimento em ação”, sustenta o processo de transformação dos sujeitos e fortalece a autonomia coletiva das comunidades.
No caso específico do Movimento Enraizados, Rociclei o descreve como um “monstro criativo”, uma metáfora para sua capacidade de autogestão, expansão em rede e reinvenção constante. O grupo transforma a periferia em território de experimentação, articulando cultura, tecnologia e economia solidária como instrumentos de emancipação. Seu trabalho reafirma o princípio de que a arte é informação que liberta, e que o conhecimento pode nascer da prática cotidiana e da partilha horizontal.
O estudo conclui que a sustentabilidade e a longevidade do Hip Hop, mais de três décadas de existência no Brasil, se explicam por sua capacidade de criar redes de afeto, comunicação e cooperação. A cultura, a partir desse olhar, é compreendida como força de resistência e reexistência, uma forma de conhecimento legítimo, situado e transformador.
Essa perspectiva dialoga diretamente com o Notório Saber da Cia Encena, reconhecendo que os saberes produzidos nas favelas e periferias, através da arte, da pedagogia popular e da comunicação comunitária, constituem um patrimônio imaterial de conhecimento vivo, resultado de práticas que unem o pensar e o fazer, o sentir e o agir, o local e o global.
03 Livro: Movimento Enraizados: Híbridos Glocais
Autor Flavio Eduardo da Silva Assis (2010)
Conta a História da união do grupo de hip hop de Morro Agudo denominado Movimento Enraizados com a Cia. Encena, formando uma poderosa e surpreendente aliança para o desenvolvimento de periferias dentro e fora do Brasil.
Editora Aeroplano.
Disponível em: https://www.amazon.com.br/Enraizados-Dudu-do-Morro-Agudo/dp/8578200535